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sexta-feira, 22 de maio de 2009

COMO ÁGUA

Existem certos momentos em nossas existências
Que nós nos deixamos ser levados pelas marés
Dos pensamentos mais diversos que fluem em nós.

Sem querer, nós nos apegamos a um deles...
E deles fazemos nosso marco existencial,
Onde tudo deve obedecer sem desvios de rotas.

Estes momentos passam e ficam registrados
Na imensa roda da estrada que tomamos.

E nós nos perguntamos:

Porquê e pra quê?
E, a resposta nos chega:
Não sei e não sei!!!

Os marcos que estabelecemos muitas vezes
São gerados em preconceitos,
Ilusões,
Desilusões,
Vaidades,
E vontades reprimidas de grandeza.

Tudo isto nos oprime,
Mas quando a realidade existencial e a verdade
São descortinadas de nossos olhos e da consciência:
Revela-se e revela-nos como somos.

Decepcionados ficamos.

E muitas vezes, senão, todas às vezes,
Revoltamo-nos contra todas as coisas mais sagradas
Que existem em nós e nos outros.

E mais uma vez, nós nos perguntamos:

Porquê e pra quê?
E, a resposta enxergamos:
Como???

E por muito tempo não entendemos
E não nos entendemos.


E por longas e inesgotáveis horas,
Alegrias e dores,
Prazeres e desprazeres,
Vontades e quereres,
Paixões e desilusões.

Entendemos finalmente o objetivo de tudo.

E mais uma vez nós nos perguntamos:

Porquê e pra quê?
E, a resposta escutamos:
Encontrei-me!!!

Encontrei-me e não vou mais me perder!

Eis o fim e eis o meio.
Eis enfim a compreensão
E descoberta do poder Divino.

Manifestado e paupável
Nas ações humanas do dia-a-dia.

Não como algo miraculoso e mágico.

Mas, como água:
Transparente,
Limpa
e fecunda.

Que para fertilizar os campos e matar a sede,
Deve ser bebida:

De gota em gota e de gole em gole!


autor: Roberto S. Penides

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NO PALCO DA VIDA


Nem os anjos dos céus,
Nem os deuses mais fortes,
Nem a certeza de um novo amanhã
Conseguem calar a voz de um homem ou de uma mulher.

Nem a noite mais escura,
Nem a solidão de um deserto,
Nem a certeza da morte
Conseguem apagar do coração de um homem
Ou de uma mulher: os sonhos e os desejos de mudança.

Podemos peregrinar por inúmeras noites e dias a fio
Sem nada conseguirmos realizar.

Porém o desejo da mudança, não deve nunca perecer.
O desejo das coisas e causas nobres
Não apagam ou silenciam o coração e a voz de quem tenta
E constrói a sua própria história,
O seu próprio rumo,
O seu próprio norte.

Que a esperança brilhe intensa em nosso peito,
Que a fé na mudança
Não seja a penas o desejo
De um único homem ou mulher.
Mas que seja o norte de quem trabalha,
De quem persiste,
De quem sofre em baixo de chuvas e de sol.
Numa labuta tantas vezes injusta
E outras tantas desmerecida.

Às vezes, quando somos fortes,
É que tomamos o rumo dos nossos destinos
E construímos um caminho como menos pedras e espinhos.
Pois a vida não é feita de ilusões,
Mas sim do contato incessante:
Com o sim e com o não,
Com o quero e o não quero,
Com a justiça e com a injustiça das injúrias.
Projetadas e lançadas das bocas de mentes loucas,
Que atacam até mesmo suas próprias sombras:
Por acharem serem de outras.

Somente uma única vez na vida,
É que podemos viver intensamente
Cada segundo de nossas existências
E as oportunidades não nos faltam:
De sermos quem somos.

Eu, você e todos nós,
Fazemos parte de um único espetáculo,
De uma grandiosa e inesquecível cena.
De vários atos, de vários atores
De um único autor.

Onde desempenhamos os papéis
Às vezes de forma fantástica,
Às vezes tímida.

Mas estamos todos num mesmo palco: o da vida!

Estamos todos juntos encenando
E interpretando nossas personagens,
Mesmo quando insistimos em não nos entendermos.

Pois somos assim:

Calados e falantes.
Alegres e tristes.
Tímidos e desinibidos.

Cada um do seu jeito e do seu modo.
Representando e assistindo:

O grande espetáculo que a vida é!

E neste palco, qual o papel ou o quê você quer assistir?


autor: Roberto S. Penides

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A PEQUENA DIFERENÇA


Entre os tolos, sempre há um que é mais tolo.
Entre os fracos, sempre há um que é mais fraco.
Entre os sábios, sempre há um que é mais sábio.
Entre os fortes, sempre há um que é mais forte.
Entre os covardes, sempre há um que é mais covarde.
Entre os tímidos, sempre há um que é mais tímido.
Entre os corajosos, sempre há um que é mais corajoso.
Entre os desinibidos, sempre há um que é mais desinibido.

A diferença entre um que é mais
E o outro que é menos

Está num ponto ínfimo
E totalmente transponível:

Vontade, apenas, vontade ou a falta dela.

autor: Roberto S. Penides

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