Existem certos momentos em nossas existências
Que nós nos deixamos ser levados pelas marés
Dos pensamentos mais diversos que fluem em nós.
Sem querer, nós nos apegamos a um deles...
E deles fazemos nosso marco existencial,
Onde tudo deve obedecer sem desvios de rotas.
Estes momentos passam e ficam registrados
Na imensa roda da estrada que tomamos.
E nós nos perguntamos:
Porquê e pra quê?
E, a resposta nos chega:
Não sei e não sei!!!
Os marcos que estabelecemos muitas vezes
São gerados em preconceitos,
Ilusões,
Desilusões,
Vaidades,
E vontades reprimidas de grandeza.
Tudo isto nos oprime,
Mas quando a realidade existencial e a verdade
São descortinadas de nossos olhos e da consciência:
Revela-se e revela-nos como somos.
Decepcionados ficamos.
E muitas vezes, senão, todas às vezes,
Revoltamo-nos contra todas as coisas mais sagradas
Que existem em nós e nos outros.
E mais uma vez, nós nos perguntamos:
Porquê e pra quê?
E, a resposta enxergamos:
Como???
E por muito tempo não entendemos
E não nos entendemos.
E por longas e inesgotáveis horas,
Alegrias e dores,
Prazeres e desprazeres,
Vontades e quereres,
Paixões e desilusões.
Entendemos finalmente o objetivo de tudo.
E mais uma vez nós nos perguntamos:
Porquê e pra quê?
E, a resposta escutamos:
Encontrei-me!!!
Encontrei-me e não vou mais me perder!
Eis o fim e eis o meio.
Eis enfim a compreensão
E descoberta do poder Divino.
Manifestado e paupável
Nas ações humanas do dia-a-dia.
Não como algo miraculoso e mágico.
Mas, como água:
Transparente,
Limpa
e fecunda.
Que para fertilizar os campos e matar a sede,
Deve ser bebida:
De gota em gota e de gole em gole!
autor: Roberto S. Penides
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